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VÍDEO: burocracia e falta de dinheiro emperram 7 obras importantes para a comunidade de Santa Maria

Ian Tâmbara

Fotos: Renan Mattos (Diário)
Prédio inacabado na Avenida Rio Branco

Assim como acontece nos quatro cantos do Brasil, em Santa Maria há uma coleção de obras paradas, muitas delas de grande importância para população. O Diário fez um levamento de sete que estão inacabadas ou aguardando reformas. Essas obras estão emperradas por diferentes motivos: financeiros, burocráticos e estruturais.

Mais do que não sair do papel, as obras inacabadas ou emperradas atrapalham as população. Veja o que dizem os moradores sobre algumas obras:


Obra do novo prédio da Câmara de Vereadores não tem data para ficar pronta

Nenhum das obras levantadas pelo Diário conta, atualmente, com uma previsão concreta de conclusão ou reabertura. Ou seja, segue a dor de cabeça.

CONSTRUÇÕES PARALISADAS
Prédio da nova sede da Câmara de Vereadores

  • Teve custo inicial de R$ 4,9 milhões
  • Paralisada desde 2013, após uma série de problemas que resultaram no rompimento do contrato com a construtora
  • A nova direção da Câmara já deu início a uma força-tarefa para fazer um levantamento do que é necessário para retomar a obra
  • Até agora, a obra consumiu R$ 1,6 milhão em dinheiro público
  • Uma empresa foi contratada para elaborar os laudos sobre patologias construtivas (problemas que surgem com o tempo) do prédio inacabado
  • Foi determinado um prazo até junho para uma definição se será contratada uma empresa para fazer as correções apontadas no laudo

Esgoto Camobi

  • Obras começaram em 2013, mas ocorreu o rompimento de contrato com a empresa responsável e as obras foram retomadas em 2015
  • Está em processo final de contrato com uma empresa para trabalhar nas pavimentações das vias
  • Foram licitadas as obras, em um total de R$ 15 milhões, para concluir redes e elevatórias do bairro, a partir de abril
  • Já foram executados 55 km de redes coletoras de esgoto, que compreende-se 75% do total de residências em Camobi
  • Também já foram licitadas as obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto, prevista para se iniciarem em abril, e custarão R$ 27 milhões

Centro de Eventos do CDM

  • Em 2007, o Centro de Eventos do Centro Desportivo Municipal (CDM) foi anunciado como uma grande obra para a cidade, capaz de sediar atrações locais importantes, como a Multifeira de Santa Maria (Feisma). Porém, mais de 10 anos depois, o prédio ainda não está finalizado
  • Obra se iniciou em março de 2007, e o custo estimado é de R$ 18 milhões
  • A construção está parada desde 2013. A quarta etapa, que contempla a parte externa do prédio, o que inclui a instalação de janelas e esquadrias externas, revestimento externo, subestação de energia, ligação elétrica e quadro de disjuntores, impermeabilização de alvenarias e revestimento interno do pavimento térreo, será a próxima a ser feita, mas a licitação deu deserta. Um novo processo licitatório terá de ser lançado. Para a quinta e última etapa, a prefeitura terá que fazer a captação de recursos.
  • Para finalizar a obra, seriam necessários R$ 9,3 milhões

Casa de Cultura

  • Em 2015, o centro cultural foi interditado por não possuir acessibilidade e Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI). O Executivo vai, agora, ter de buscar R$ 5 milhões para as obra
  • O projeto precisou retornar para Secretaria de Estruturação e Regulação Urbana para ajustar exigências dos bombeiros

Central das UTI's do Husm

  • Obra, que se iniciou em 2013, já passou por três processos licitatórios desde 2012
  • Já foram gastos R$ 5,5 milhões com a obra, que já está 69% concluída
  • Houve um período de ajustes até que se chegasse a um acordo com a empresa da última licitação
  • Nova licitação deverá ser lançada em 15 dias e deverá custar R$ 2,7 milhões

Prédio da Rio Branco

  • Construção começou no início dos anos 1960
  • Desde janeiro de 2017, o prédio pertence à prefeitura
  • A intenção é trocar o edifício por outra área construída (creche ou posto de saúde, por exemplo)
  • Projeto foi encaminhado para Câmara em dezembro de 2018 com pedido de autorização de permuta (troca por área construída)
  • Projeto está passando por ajustes para ser reenviado ao Legislativo

Restaurante Popular

  • Fechado desde janeiro de 2016 por problemas estruturais, o Restaurante Popular passou por reforma. Foi feito um processo de modernização e adequação, além da compra de materiais novos. Contudo, mesmo depois de finalizadas essas obras, o restaurante ainda não abriu. Primeiro, devido à segurança das panelas de pressão, que, agora, estão consertadas. Depois, fortes chuvas causaram infiltrações na estrutura do prédio.
  • Licitação vai definir a empresa que será responsável pela gestão do local, que deve ter um custo de R$ 500 mil por ano
  • Reforma foi finalizada em 2018, com uma valor de R$ 330 mil
  • Para abrir, além da empresa gestora, precisa da vistoria dos bombeiros para ter o PPCI liberado

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